Havana, 15 de abril (RHC) O governo cubano pediu no domingo desescalar a violência no Oriente Médio, um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e o fim do genocídio contra os palestinos.
Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores (Minrex) ratifica o apego da Ilha à paz, à justiça e ao respeito ao direito internacional, e lembra as advertências do governo cubano sobre os perigos da impunidade com que Israel age na região com a cumplicidade dos Estados Unidos.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba denuncia que o ataque ilegal ao consulado da República Islâmica do Irã em Damasco, na Síria, foi uma violação flagrante do direito internacional e da Convenção de Viena de 1961.
Também destaca que a ação sionista colocou em risco a paz e a segurança internacionais, levando a uma possível regionalização do conflito com consequências imprevisíveis para a paz mundial.
A declaração do Minrex também aponta para o fracasso do Conselho de Segurança da ONU em responder de forma decisiva ao bombardeio anterior do consulado iraniano, que foi o catalisador da resposta do país persa, no sábado. Cuba reiterou sua posição de que a paz e a estabilidade no Oriente Médio dependem da obtenção de uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito, incluindo a criação de um Estado palestino soberano e independente nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.
De acordo com a nota do Ministério das Relações Exteriores, essa proposta também deve permitir o retorno dos refugiados à sua terra e a entrada da Palestina como membro pleno da ONU. (PL)