oto: @BrunoRguezP
Havana, 18 de abril (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou a implementação de medidas coercitivas unilaterais contra a Venezuela pelo governo dos Estados Unidos.
Por meio de sua conta no X, o ministro das Relações Exteriores exigiu o levantamento total e imediato de todas as disposições e argumentou que as mesmas prejudicam o bem-estar do povo venezuelano.
Roberto Morales Ojeda, secretário da Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, também expressou sua rejeição às sanções dos EUA contra Caracas.
"Nossa solidariedade com o Partido Socialista Unido da Venezuela e com o fraterno povo venezuelano", destacou Morales Ojeda em mensagem no X.
Na quarta-feira, os Estados Unidos anunciaram que não renovarão a chamada licença 44, que autorizava transações com operações do setor de petróleo ou gás na Venezuela.
"Os Estados Unidos determinaram que Nicolás Maduro e seus representantes não cumpriram totalmente os compromissos assumidos no âmbito do acordo do mapa de caminho eleitoral, assinado por representantes de Maduro e da oposição em Barbados em outubro de 2023", diz o comunicado divulgado por Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado.
Por sua vez, o governo venezuelano garante que cumpriu ao pé da letra os acordos assinados, o que deveria ter levado ao levantamento total das sanções dos EUA.
Nicolás Maduro, presidente da nação sul-americana, denunciou a licença 44 do governo dos EUA como colonialista, pois visa a monitorar a indústria petrolífera nacional. (ACN)