Painel ministerial 69 Reunião Turismo
Varadero, 30 de abril (RHC) O diretor regional para as Américas da ONU Turismo, Gustavo Santos, avaliou hoje neste resort a realidade da indústria turística em Cuba como algo positivo.
Santos está participando da 69ª Reunião da Comissão Regional da ONU Turismo no Hotel Meliá Varadero. Um passo prévio à 42ª Feira Internacional de Turismo de Cuba (FITCuba 2024), que acontecerá de 1 a 5 de maio no pólo turístico Jardines del Rey, na Ilha.
Em declarações à agência de notícias Prensa Latina, o executivo comentou temas como a conectividade, a competitividade, a digitalização e a educação, além da necessidade de trabalharem juntos países e empresas.
Considerou que essas questões são básicas para o desenvolvimento do turismo na América Latina, onde Cuba está desempenhando um papel importante quanto à recuperação do setor.
Com relação à conectividade, explicou que acabaram de chegar de um evento muito importante no Chile, onde mantiveram um diálogo com os chefes ou CEOs das companhias aéreas, juntamente com líderes do turismo, do qual participou o ministro cubano do ramo, Juan Carlos García.
Lá, muitas empresas foram incentivadas a começar a voar para essa região americana, pois a intercomunicação é fundamental. Ele disse que quanto mais conectividade, mais turistas teremos na América Latina e no Caribe.
Falou que o Ministério do Turismo (Mintur) de Cuba realiza um forte trabalho. E ressaltou que a presença de funcionários da ONU Turismo nestas reuniões de agora implica apoio ao Mintur e aos seus esforços.
Outro tema destacado por Santos foi o turismo comunitário, o turismo rural e seu desenvolvimento, gerando novas ofertas, além do turismo tradicional em Cuba (Sol e Praia).
Observou que tinha visitado Havana várias vezes e está convencido de que a cidade está em condições de continuar seu processo de recuperação e mostra um patrimônio notável na América Latina.
Na América Latina e no Caribe, as oportunidades são enormes, apesar das fraquezas e dos obstáculos. Ele enfatizou que a região cobre 15% do território mundial, mas 40% em termos de biodiversidade, em um momento em que constitui uma área-alvo para a sustentabilidade.
Expressou que a região representa o turismo do futuro, pois os países têm tudo isso. E mencionou novamente a questão da conectividade, especialmente para garantir o multidestino. (Fonte: PL)