d
Havana, 02 de maio (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel exigiu nesta quinta-feira a entrada imediata do Estado da Palestina como membro pleno das Nações Unidas.
Em seu discurso de encerramento do Encontro Internacional em Solidariedade com Cuba e contra o Imperialismo, o chefe de Estado reiterou que "não podemos ficar indiferentes ao crime diário que há 75 anos vem sendo cometido contra o povo palestino irmão".
Díaz-Canel enfatizou que nada pode justificar a brutal escalada sionista dos últimos seis meses, as graves violações do direito internacional e os crimes que transformaram uma faixa de terra habitada em campos de treinamento sangrentos.
Afirmou que o Conselho de Segurança da ONU deve cumprir seu mandato e pôr fim à impunidade de Israel, a potência ocupante, antes que a credibilidade questionável de suas resoluções, assediadas pelo veto imperial dos Estados Unidos, acabe desaparecendo nos escombros de Gaza.
O chefe de Estado lembrou que seu país sempre foi solidário com a causa palestina e que centenas de estudantes do país árabe estão atualmente estudando em Cuba.
"Dissemos a esses jovens que eles também são filhos de Cuba e que todos os cubanos se sentem pais e mães desses jovens palestinos que estudam aqui e compartilham o dia a dia do povo cubano", enfatizou.
Durante seu discurso, o presidente também expressou sua solidariedade com as causas dos povos saarauí e sírio.
Da mesma forma, expressou seu apoio aos jovens que estão se manifestando nas universidades dos Estados Unidos e que estão sendo reprimidos e maltratados pela polícia.
Díaz-Canel denunciou que o imperialismo persiste em seu projeto de dominação sobre as terras da região, financia e promove a violência e gera cada vez mais discursos de ódio.
O presidente ressaltou que, apesar das sanções e medidas coercitivas impostas pelos Estados Unidos, a natureza dos processos revolucionários na Venezuela, Bolívia e Nicarágua foi preservada. (Fonte: PL)