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Havana, 03 de maio (RHC) Centenas de estudantes vão ratificar a rejeição da comunidade universitária cubana à repressão policial contra seus colegas nos Estados Unidos por denunciarem os crimes de Israel na Palestina, anunciou a FEU.
O comício acontecerá nesta sexta-feira às 17h (horário local), nos degraus da Universidade de Havana; os estudantes estrangeiros que estudam aqui também foram convidados a participar.
A Federação de Estudantes Universitários (FEU) também está convidando "trabalhadores e todas as pessoas de bem que se sintam sensibilizadas e não suportam nem mais um minuto do genocídio israelense na Faixa de Gaza" para a manifestação.
Os participantes erguerão suas vozes "energicamente em favor da nobre causa do povo palestino e contra a repressão policial à qual os estudantes norte-americanos estão sendo submetidos", disse José Alberto Almeida, presidente da FEU na Universidade de Havana.
Almeida destacou que os estudantes norte-americanos têm a dignidade de enfrentar e se manifestar contra a barbárie do governo sionista de Israel e, no entanto, no chamado país da "liberdade", querem silenciar a verdade, acrescentou.
Está na hora de esse genocídio cessar e a ajuda humanitária à Faixa de Gaza ser desbloqueada, se trata de uma violação flagrante dos direitos humanos do povo palestino, afirmou o dirigente estudantil.
A ação dos estudantes universitários da capital se soma às mobilizações e ações que ocorreram na quinta-feira em várias universidades do país caribenho, em favor da Palestina e dos estudantes universitários dos Estados Unidos.
A FEU condenou em declaração no dia 1º de Maio a violenta incursão da força policial nos campi de várias universidades americanas, o que revela graves violações dos direitos humanos dos estudantes.
A organização assinalou que no país que supostamente defende a democracia e os direitos humanos, criminalizam o protesto estudantil e ordenam que suas forças policiais reprimam professores e estudantes que exigem o fim do assassinato em massa de habitantes de Gaza com a cumplicidade do governo dos Estados Unidos. (Fonte: Prensa Latina)