Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 13 de maio (RHC).- Representantes do setor agrícola de Cuba e dos Estados Unidos iniciam quinta conferência bilateral, dado o interesse em estabelecer relações econômicas e comerciais normais e mutuamente vantajosas.
O setor agrícola dos EUA "sempre trabalhou para encontrar maneiras de derrubar muros", reconheceu o presidente Miguel Díaz-Canel, ao receber aqui, em fevereiro de 2024, uma delegação do país vizinho, composta por secretários de agricultura de vários estados, entre outros executivos agrícolas.
Segundo o presidente, se não fosse o bloqueio "teríamos muitas oportunidades mútuas de trabalhar, de avançar para o benefício de ambos os povos".
Cuba é um país pequeno, mas seu mercado interno não é de forma alguma insignificante, pois o Estado tenta garantir a alimentação de 11 milhões de pessoas, lembrou o presidente.
Na opinião dos especialistas, o ativismo dos agricultores norte-americanos foi fundamental para que o Congresso dos EUA aprovasse a Lei de Reforma das Sanções em 2000 e a expansão das exportações, o que permitiu que a Ilha comprasse alimentos lá, embora em condições desvantajosas, impostas por setores anticubanos.
Durante suas duas estadias em Nova York, o presidente Miguel Díaz-Canel manteve reuniões com representantes do setor, aos quais ratificou o desejo do governo de ampliar os laços, segundo relato publicado pelo Ministério das Relações Exteriores de Havana. (Fonte: Prensa Latina)