EUA devem retirar Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo

Editado por Irene Fait
2024-05-15 23:02:27

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Imagen ilustrativa tomada de Archivo/RHC

Havana, 15 de maio (RHC) O Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex) afirmou na quarta-feira que os Estados Unidos devem remover a Ilha, de uma vez por todas, da Lista de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo.

O Ministério das Relações Exteriores fez essa afirmação depois de saber da exclusão de Cuba da lista de países que "não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas" da nação norte-americana em 2023.

Declaração do Ministério das Relações Exteriores

De acordo com relatos oficiais da mídia dos EUA, em 15 de maio de 2024, o Secretário de Estado dos EUA apresentou ao Congresso mais um dos relatórios arbitrários que geralmente qualificam países sem qualquer mandato ou reconhecimento internacional.

Neste caso, lista quatro países que supostamente "não estão cooperando totalmente com os esforços antiterroristas dos EUA no ano civil de 2023". Entre eles, e diferentemente dos últimos anos, não se menciona Cuba.

No entanto, o próprio Departamento de Estado mantém Cuba em uma lista que designa Estados que supostamente "patrocinam" o terrorismo.

Trata-se de uma lista absolutamente unilateral e infundada, cujo único propósito é caluniar e servir de pretexto para a adoção de medidas econômicas coercitivas contra Estados soberanos, como as aplicadas impiedosamente contra Cuba.

A exigência de que o governo dos Estados Unidos corrija essa injustiça é alta e repetida, não só pelo povo cubano e por numerosos governos, especialmente da América Latina e do Caribe, mas também por organizações políticas, sociais e religiosas dos próprios Estados Unidos e por vários políticos desse país.

A verdade clara e absoluta é que Cuba não patrocina o terrorismo, mas tem sido vítima dele, incluindo o terrorismo de Estado, como qualquer pessoa interessada no assunto pode ver, e como o governo dos EUA, seu Departamento de Estado e suas agências de inteligência e de aplicação da lei estão bem cientes.

Eles também estão cientes dos danos extraordinários causados à economia cubana pelas medidas, ações e efeitos intimidadores que são automaticamente desencadeados contra qualquer Estado que apareça nessa lista, independentemente de qual for a verdade.

Não basta reconhecer que Cuba coopera plenamente com os Estados Unidos. Cuba faz isso com a comunidade internacional como um todo. É uma verdade conhecida e não se deve confundir a opinião pública.

O presidente dos Estados Unidos tem todas as prerrogativas para agir honestamente e fazer o correto. (Fonte: ACN)



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