Foto: Prensa Latina
Havana, 21 de maio (RHC) Várias organizações políticas e sociais da Itália exigiram mais uma vez o fim das ações do governo dos Estados Unidos contra Cuba que afetam seu povo, com o objetivo de desestabilizar esse país, informou hoje um comunicado.
Em uma mensagem publicada no site do diário Il Faro di Roma, emitida pela Rede de Comunistas, bem como pelas organizações juvenis de esquerda Cambiare Rotta e Oposição Estudantil de Alternativa (OSA), elas exigem que o presidente Joe Biden retire Cuba da lista de "Estados que patrocinam o terrorismo".
Na nota, as organizações signatárias destacam que, após mais de 60 anos de um infame bloqueio econômico e comercial, os sucessivos governos dos EUA ainda se recusam a "aceitar que o povo cubano está determinado a resistir e defender seu curso e modo de vida, sem sofrer interferência externa".
"Não aceitam que Cuba tenha demonstrado em nível internacional a capacidade de estabelecer relações de igualdade e cooperação em todo o mundo, o que é evidente em nosso país desde a chegada das Brigadas Médicas durante o período da Covid e, mais recentemente, com a presença de especialistas em saúde cubanos na Calábria", acrescentam.
É por isso que, segundo manifestam, "ao longo do tempo, adicionaram inúmeras tentativas de desestabilização, ataques contra autoridades e locais institucionais e turísticos e, finalmente, incluíram a Ilha na lista de Estados patrocinadores do terrorismo".
Esta última medida, ressaltam, tem sérias consequências para qualquer pessoa que deseje negociar com Cuba, desde a ajuda humanitária até a pesquisa universitária, passand pelo comércio e a emissão de vistos para cidadãos.
Relembram que, em 15 de maio passado, o Departamento de Estado dos EUA informou ao Congresso a lista de países que em 2023 "não cooperaram totalmente" com suas políticas "antiterroristas" e, pela primeira vez, Cuba não foi nomeada, embora ainda esteja incluída na lista de patrocinadores do terrorismo.
"Apoiamos plenamente o pedido reiterado pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba em 16 de maio para retirar Cuba definitivamente da lista", afirma a nota.
As mencionadas organizações asseguram que "continuaremos em nosso país ao lado de Cuba, promovendo a informação e a conscientização sobre os avanços da Revolução e do povo cubano, assim como as infames consequências do bloqueio econômico a que está submetido". (Fonte: Prensa Latina)
