Primeira Brigada de colaboração médica cubana

Havana, 23 de maio (RHC) O primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero, recordou na quinta-feira a chegada à Argélia, em maio de 1963, da primeira brigada médica cubana.

"Com a chegada à Argélia... começou a história da colaboração de nosso país nessa área. Desde então, muitas páginas de heroísmo, dedicação, sensibilidade e compromisso foram escritas", escreveu o líder cubano na rede social X.

Ao mesmo tempo, expressou "eterna gratidão aos nossos colaboradores da saúde que, durante estes 61 anos, foram os protagonistas de múltiplas façanhas em terras estrangeiras, sempre exaltando o nome de Cuba".

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, também recordou o envio da primeira brigada de colaboração médica de seu país ao exterior.

Em seu perfil na rede social X, o chanceler destacou que, nestas seis décadas, os profissionais da saúde realizaram 16 milhões 534 mil 286 cirurgias e ofereceram 2 bilhões 242 milhões de consultas em 165 países.

Nosso pessoal de saúde é um exemplo de solidariedade e dedicação para salvar vidas, ressaltou Rodríguez em sua mensagem.

O Ministro da Saúde, José Ángel Portal, também lembrou que, desde a primeira missão internacionalista na Argélia, mais de 600 mil profissionais da saúde prestaram seus serviços em todos os cantos do mundo com sensibilidade, heroísmo, dedicação e profissionalismo.

Em 23 de maio de 1963, um avião transportou 29 médicos, 4 odontologistas, 14 enfermeiras e 7 técnicos de saúde à Argélia para prestar serviços permanentes àquele povo, lembrou hoje Michael Cabrera, diretor da Unidade Central de Colaboração Médica, ao jornal Granma.

Cabrera afirmou que 58 brigadas de especialistas cubanos em saúde colaboraram na luta contra a pandemia da Covid-19 em 42 países.

Atualmente, mais de 22.600 cooperantes cubanos prestam esses serviços, agrupados em 54 brigadas, que respondem às necessidades de cada um dos governos que solicitam seus serviços.