Santiago do Chile, 04 de junho (RHC).-Representantes de várias organizações sociais chilenas entregaram hoje uma carta endereçada ao presidente Gabriel Boric, na qual pedem apoio a Cuba, exigem o fim do bloqueio dos EUA e promovem o comércio bilateral.
Em nome de organizações sindicais, sociais e de solidariedade, dezenas de pessoas se reuniram em frente ao monumento a Salvador Allende e marcharam com bandeiras cubanas pela rua Morandé até a entrada do Palácio de La Moneda, onde depositaram a carta.
"Temos em nossa memória as muitas ocasiões em que Cuba estendeu sua mão solidária ao mundo e ao nosso povo de forma exemplar e decisiva, desde o terremoto de 1960 em Valdivia", diz o texto.
Os mais de 400 signatários lembram o apoio ao governo do presidente Salvador Allende, o abrigo a milhares de chilenos com suas famílias após o golpe de Estado de 1973 e a possibilidade de que mais de 600 jovens chilenos se formassem como médicos na Ilha.
Mauricio Calvo, do Coletivo de Internacionalistas de Solidariedade com Cuba, disse à Prensa Latina que o objetivo é que o governo chileno tome todas as medidas diplomáticas possíveis para retirar Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Além da luta contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA e o envio de ajuda, os signatários pedem a promoção do comércio entre o Chile e Cuba. Isto permitiria, afirmam, uma maior relação e integração econômica, política, social e cultural entre os dois povos.
Participaram do ato membros da Casa de Amizade Chileno Cubana, em Viña del Mar, dos coletivos José Martí e Fidelistas para Sempre, em Valparaíso, e Villa Sur, no distrito de Pedro Aguirre Cerda, bem como do Centro Pedagógico Manuel Guerrero, em San Bernardo, entre outros. (Fonte: Prensa Latina)