Estados Unidos não oferece explicação clara sobre o que aconteceu com os médicos cubanos sequestrados

Editado por Irene Fait
2024-06-13 10:49:14

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Havana, 13 de junho (RHC) No recém-divulgado Relatório Trimestral sobre Baixas Civis, o Comando Militar dos EUA na África (Africom) reconhece que suas Forças Armadas bombardearam os arredores da cidade de Jilib, na Somália, em 15 de abril de 2019.

No entanto, o documento afirma que o ataque não resultou na morte de civis, e não faz nenhuma menção explícita aos médicos cubanos Assel Herrera e Landy Rodríguez.

O texto, que reconhece o uso indiscriminado de meios de guerra contra a população civil, mas  não clarifica o que aconteceu com os médicos da Ilha, provocou uma resposta do ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, na rede social X.

"É surpreendente a informação divulgada pelo porta-voz dos EUA, que não menciona nada novo sobre nossos compatriotas Assel e Landy. Desde abril estamos aguardando, sem resposta, as indagações que Cuba solicitou oficialmente sobre os ataques da Africom em outro lugar da Somália", escreveu o ministro das Relações Exteriores.

Em 12 de abril, Cuba acusou os Estados Unidos de não responder "com a seriedade e a urgência necessárias" ao pedido de Havana para esclarecer as supostas mortes dos dois médicos sequestrados pelo Al Shabab no Quênia.

Esquivar a explicação sobre o que aconteceu com os médicos que estavam salvando vidas em solo africano e a falta de transparência nas informações fornecidas aumenta a responsabilidade pelos atos cometidos. (Fonte: Granma).



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