Conselho de Ministros analisa as prioridades econômicas de Cuba

Editado por Irene Fait
2024-07-01 09:53:02

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Foto: Estudios Revolución

Havana, 01 de julho (RHC) O Conselho de Ministros, com a presença do presidente cubano Miguel Díaz-Canel, abordou vários temas que afetam o processo de alcançar a estabilidade macroeconômica no país.

O chefe de Estado considerou muito importantes as questões avaliadas na reunião do mais alto órgão do governo devido ao seu impacto sobre a macroeconomia e a sociedade.

Díaz-Canel se referiu às complexidades econômicas enfrentadas pela Ilha, que estão causando atrasos na entrega de produtos da cesta básica familiar, instabilidade no Sistema Elétrico Nacional, relação inadequada que às vezes é estabelecida entre os setores estatais e não estatais, bem como a subida excessiva dos preços.

De acordo com reportagem do jornal Granma, o chefe de Estado pediu soluções para esses problemas, ressaltando que muitos deles têm a ver com a burocracia e o insuficiente controle institucional.

Da mesma forma, se referiu à importância de  conscientizar o alcance das tendências negativas, bem como a maneira em que as projeções do governo devem ser implementadas para enfrentá-las.

Detalhou as prioridades de trabalho definidas pelo Partido Comunista de Cuba em termos de fortalecimento da unidade, aperfeiçoamento do trabalho ideológico e garantia da implementação das medidas econômicas propostas pelo governo.

E insistiu na necessidade de "ter mais controle sobre os gastos" e dar mais participação às empresas estatais na contratação de serviços.

Durante o Conselho de Ministros, foi apresentado um novo grupo de medidas associadas às projeções do governo para corrigir distorções e impulsionar a economia durante 2024.

A esse respeito, a primeira vice-ministra de Economia e Planejamento, Mildrey Granadillo, explicou que essas medidas buscam corrigir desequilíbrios macroeconômicos, aumentar a entrada de moeda estrangeira no país por meio de diferentes canais e conceitos, incentivar a produção nacional e organizar a operação de formas não estatais de gestão.

Explicou que as principais ações incluem o ajuste do Plano e Orçamento 2024 às condições da "economia de guerra", a redução de itens orçamentários com o objetivo de reduzir o déficit fiscal, bem como a definição de requisitos na atividade orçamentária para o uso do orçamento aprovado e a centralização do poder de aprovação.

As novas linhas de trabalho também incluem o estabelecimento de uma política de preço único e o início do processo de elaboração do Plano para a Economia e o Orçamento do Estado para 2025, com base na aprovação do Modelo Global e das Diretrizes do Governo projetadas para esse processo.

Durante a reunião, se informou que o desempenho da economia no final de 2023 mostra uma queda em comparação com o ano anterior e a estimativa para o primeiro semestre de 2024.

O mais alto órgão do governo concordou em apresentar o Relatório de Liquidação Orçamentária à Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento) para sua consideração, em sua sessão de julho, para sua análise e aprovação. (Fonte: PL)



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