Havana, 02 de julho (RHC) O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, contestou hoje uma publicação do Wall Street Journal que afirma haver estações de escuta em bases militares chinesas na Ilha.
O vice-ministro comentou na rede social X que Wall Street Journal, um jornal norte-americano focado em questões econômicas e de negócios, "persiste em lançar campanha de intimidação relacionada a Cuba".
"Sem citar uma fonte verificável ou mostrar evidências, procura assustar o público com lendas sobre bases militares chinesas que não existem e que ninguém viu, incluindo a embaixada dos EUA em Cuba", acrescentou o diplomata.
Nesta terça-feira, a publicação norte-americana garantiu que, de acordo com um relatório ao qual teve acesso, "imagens capturadas do espaço mostram o crescimento de estações de escuta eletrônica em Cuba que se acredita que estejam ligadas à China".
Acrescentou que as fotografias tiradas incluem "novas construções em um local anteriormente não relatado a cerca de 70 milhas da base naval dos EUA na Baía de Guantánamo".
Em junho de 2023, o próprio Fernández de Cossío descreveu como "informação totalmente mendaz e infundada" uma publicação no mesmo jornal sobre um suposto acordo militar entre Cuba e China para a instalação de uma base de espionagem.
Naquela ocasião, em uma declaração, enfatizou que são falácias promovidas com a pérfida intenção de justificar o endurecimento sem precedentes do bloqueio econômico de Washington contra a nação caribenha e as campanhas de desestabilização.
A ideia é enganar a opinião pública nos Estados Unidos e no mundo, insistiu o diplomata cubano. Tais calúnias – acrescentou - são frequentemente fabricadas por funcionários dos EUA, "aparentemente familiarizados com informações de inteligência". (Fonte: PL)