Foto tomada de Internet
Havana, 30 de julho (RHC) Cuba homenageia hoje mais de 20 mil mártires que tombaram lutando contra a tirania de Fulgencio Batista (1952-1958), na última etapa de sua luta de libertação, vitoriosa em 1º de janeiro de 1959.
O aniversário relembra os assassinatos, em 30 de julho de 1957, de Frank Paìs, líder do Movimento 26 de Julho, e seu companheiro de armas, Raúl Pujols, na província de Santiago de Cuba, leste cubano.
A morte dos dois jovens entrou para a história nacional como um crime abominável que inflamou o sentimento patriótico da nação, e todos os anos a população recorda os mais de 20.000 que tombaram para libertar Cuba dos excessos cometidos pelo regime de Batista.
Conhecido pelo pseudônimo de David, entre as tropas clandestinas, Frank País dirigiu as ações de sabotagem do movimento insurgente nas ruas de Santiago de Cuba e respondeu à liderança de Fidel Castro a partir das montanhas do leste.
Em 30 de novembro de 1956, o jovem revolucionário comandou um levante popular para apoiar a chegada às costas cubanas de 82 membros expedicionários do iate Granma do México, liderados por Fidel Castro.
A insurreição do povo de Santiago de Cuba contribuiu para a sobrevivência, na Sierra Maestra, do núcleo guerrilheiro que, em apenas dois anos, derrotou de maneira esmagadora um exército profissional grande e mais bem equipado.
Falando sobre esse aniversário, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, disse que lembrar os mártires "deve ser como um exame de consciência e do comportamento de cada um de nós deve ser como uma revisão do que foi feito...".
“Porque a tocha moral, a chama da pureza que acendeu nossa Revolução, tem que ser mantida viva, tem que ser mantida limpa, tem que ser mantida acesa", afirmou Fidel. (Fonte: Prensa Latina)