Cuba defende políticas de migração seguras no Fórum do Equador

Editado por Irene Fait
2024-08-02 17:36:10

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Quito, 02 de agosto (RHC) Cuba defendeu na sexta-feira a implementação de políticas migratórias seguras na região, no contexto do 4º Fórum Ibero-Americano sobre Migração e Desenvolvimento, que termina hoje na capital do Equador.

Cuba defende que o tratamento dispensado ao migrante sempre leve em conta o valor da vida e a proteção inequívoca de seus direitos humanos, enfatizou o embaixador da Ilha caribenha no Equador, Basilio Gutiérrez.

O diplomata cubano reiterou que as realidades do mundo globalizado impõem a necessidade de cooperação entre os Estados como base para a formulação e implementação de políticas migratórias.

Da mesma forma, Gutiérrez lembrou que, "embora às vezes haja tentativas de impor outras versões politicamente motivadas, a causa fundamental da migração irregular está nas condições socioeconômicas dos países de origem".

O embaixador destacou que, no caso de Cuba, sua condição de país em desenvolvimento foi exacerbada pela política hostil dos Estados Unidos.

O bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto à Ilha por mais de seis décadas foi reforçado nos últimos anos, com um sistema abrangente e completo de medidas destinadas a deprimir o padrão de vida da população, detalhou.

Não obstante – ressaltou - o governo cubano tem um mecanismo eficaz para lidar com os migrantes que chegam ao país ilegalmente.

"Eles não são mantidos em centros de detenção enquanto permanecem no país. São levados para estabelecimentos onde têm facilidades para realizar atividades esportivas, religiosas, culturais e de recreação", afirmou.

O Ministério das Relações Exteriores do Equador informou que, no contexto do 4º  Fórum Ibero-Americano sobre Migração e Desenvolvimento, foram feitas propostas concretas para desenvolver políticas públicas que promovam a inclusão socioeconômica dos migrantes nas comunidades de acolhida e melhorar os programas de assistência.

"Acredito que é importante reiterar a centralidade de uma abordagem de direitos humanos e de gênero em todas as nossas políticas e estratégias para enfrentar os desafios da mobilidade humana", disse o vice-ministro das Relações Exteriores do país andino, Alejandro Dávalos.



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