Foto: @BrunoRguezP
Havana, 21 de agosto (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, reiterou a denúncia de seu país sobre os ataques contínuos de Israel contra hospitais, escolas e centros de refugiados na Faixa de Gaza.
Em seu perfil na rede social X, Rodriguez afirmou que essas ações violam o Direito Internacional Humanitário.
Israel matou pelo menos 16.480 crianças palestinas em #Gaza desde outubro de 2023, prova de seus atos de extermínio do povo da #Palestina, detalhou o ministro das Relações Exteriores de Cuba em sua mensagem.
Cuba reiterou seu repúdio ao genocídio cometido pelo governo sionista de Israel contra a população civil palestina em Gaza, desde o início do ataque militar em outubro passado.
Na terça-feira, o presidente Miguel Díaz-Canel declarou que os bombardeios do exército israelense causaram a morte de mais de 40.000 palestinos, além de cerca de 92.000 feridos e perto de dois milhões de desabrigados.
No dia em que as gerações futuras perguntarem por que não impedimos o holocausto, não teremos uma resposta digna e razoável, escreveu o presidente em X.
Na terça, o diretor geral do Escritório de Informações do Governo em Gaza, Ismail Al-Thawabta, revelou que entre a população morta "de forma clara e maciça" havia 16.480 menores de idade.
Dessas crianças, 115 nasceram e morreram durante o conflito, e 35 morreram em decorrência da fome e da desnutrição, uma situação que afeta cerca de 3.500 menores em todo o enclave costeiro.
Também observou que mais de 17.000 crianças estão vivendo sem seus pais ou com um dos pais porque eles foram assassinados pelo exército israelense.
A Unicef advertiu recentemente sobre a grave situação humanitária sofrida pela população civil em Gaza (Fonte: Prensa Latina).