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Havana, 22 de agosto (RHC) O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, ratificou que ninguém poderá minar a integridade da nação.

Em sua conta na rede social X, o chefe de Estado enfatizou que "aqueles que tentam implicar Cuba em supostas práticas de repressão, espionagem, perseguição e tortura na Venezuela, estão confundindo a história: foram os EUA, em sua Escola das Américas, que treinaram e exportaram torturadores, repressores e golpes de Estado para nossos povos".

Díaz-Canel acrescentou à sua mensagem o comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex), no qual o governo da Ilha nega qualquer envolvimento em práticas violentas na irmã República Bolivariana.

Segundo o texto, o desespero para esconder o fracasso dos planos de golpe na Venezuela levou uma representante das oligarquias e dos interesses geoestratégicos estadunidenses "a tentar enganar a opinião pública com acusações falsas e maliciosas" contra Cuba.

"Com relação à mencionada promotora de mentiras, recentemente foi revelado que ela recebeu milhões de dólares de um grupo de lobby dos EUA, com o objetivo de financiar sua campanha e gerar desestabilização na Venezuela", acrescenta o documento.

O Ministério das Relações Exteriores esclarece que "não é Cuba que interfere - e nunca interferirá - na vida política e econômica de outro país com sanções, pressões e planos de mudança de regime".

Da mesma forma,"rejeita enfaticamente as falsidades que são fabricadas para reforçar a política de perseguição de vários governos dos EUA, da qual fazem parte o endurecimento do bloqueio econômico e a inclusão irracional de Cuba em uma lista unilateral de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo".

"Jamais o indecoro e as mentiras que a direita usa como bandeiras poderão minar a integridade da Revolução Cubana, nem poderão vencer a vontade do povo", afirma o Ministério das Relações Exteriores. (Fonte: Rede Web)