Imagen: @DiazCanelB
Havana, 02 de setembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel criticou no domingo a imprensa internacional por esquecer os danos causados ao seu país pela suposta "síndrome de Havana", uma construção midiática desacreditada até mesmo nos Estados Unidos.
O chefe de Estado citou uma reportagem recente da CNN sobre o cancelamento pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) de um estudo sobre a "síndrome de Havana" devido à coerção antiética dos participantes, de acordo com a estação de televisão.
"A falsa síndrome de Havana já não suporta estudos, mas a mídia esquece mencionar que foi um pretexto vil para incluir Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo e reforçar o bloqueio genocida com mais de 240 medidas", escreveu o presidente na rede social.
A desculpa de um suposto dano à saúde do pessoal diplomático credenciado em Havana foi amplamente utilizada por elementos da extrema direita estadunidense e da máfia cubano-americana para justificar o endurecimento das sanções contra Cuba.
Essa história enganosa, que foi rejeitada várias vezes por prestigiados cientistas internacionais e de Cuba, também tinha a intenção de reforçar a ideia de que Rússia e China representam uma ameaça à segurança mundial, informou o jornal Granma.
Os NIH anunciaram na sexta-feira o fim de seus estudos sobre o assunto por "excesso de cautela", depois de uma investigação interna descobrir que as pessoas tinham sido coagidas a participar da pesquisa, de acordo com vários relatos da mídia. (Fonte: PL)