Solidariedade com Cuba e Palestina na marcha pela memória no Chile

Editado por Irene Fait
2024-09-09 10:19:18

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 09 de setembro (RHC) A solidariedade com os povos de Cuba e da Palestina esteve presente, no domingo, na tradicional marcha pela memória das vítimas do golpe de Estado perpetrado contra o governo de Salvador Allende no Chile.

Milhares de pessoas participaram da romaria da Avenida Alameda até o Cemitério Geral, carregando cartazes, bandeiras e fotografias das pessoas que morreram ou desapareceram durante o regime militar de Augusto Pinochet (1973-1990).

No meio da manifestação, destacava-se uma faixa de vários metros de largura com o slogan "Não ao imperialismo ianque", feita pelo coletivo da comuna de Melipilla do Movimento de Solidariedade com Cuba no Chile.

Ricardo Sepúlveda, um dos autores do cartaz, disse à Prensa Latina que é apropriado, neste dia de memória, assinalar as agressões dos Estados Unidos contra o povo cubano e outros países da região e do mundo.

Por sua vez, Pedro Bronzic destacou que no dia em que recordamos os mortos no Chile, após o golpe militar de 11 de setembro de 1973, é oportuno destacar que o imperialismo é o motor das agressões contra a América Latina e o Caribe.

Da mesma forma, o chileno Galvarino Melo, que viveu em Cuba por vários anos, condenou o bloqueio e a injusta inclusão da Ilha na lista de supostos patrocinadores do terrorismo, o que acrescenta novos sofrimentos ao país caribenho.

Viemos a esta marcha para dizer que estamos com Cuba, com a campanha de solidariedade e, de alguma forma, para retribuir tudo o que recebemos dessa revolução irmã, garantiu.

Durante a marcha, várias bandeiras palestinas também foram agitadas e vários participantes portavam o kufiya, o icônico lenço preto e branco que se tornou símbolo da luta pela autodeterminação palestina.

Alicia Lira, presidente do Grupo de Familiares de Executados Políticos do Chile, disse que essas bandeiras significam solidariedade com a Palestina e denunciam os crimes atrozes e o extermínio cometido por Israel em Gaza e na Cisjordânia. (Fonte: Prensa Latina)



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