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Havana, 26 de setembro (RHC) Guiana e Dominica renovaram perante a ONU sua condenação e a exigência de que cesse imediatamente o bloqueio econômico, financeiro e comercial que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de seis décadas.

Em seu discurso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, denunciou que o direito da Ilha ao desenvolvimento está sendo prejudicado pela medida coercitiva, e reafirmou o pedido para suspender o sistema de sanções e também para retirar Cuba da lista de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo.

Enquanto isso, a chefe de Estado de Dominica, Sylvanie Burton, defendeu a continuação da luta para acabar com o cerco de longa data porque "prejudica o povo de Cuba e também prejudica a imagem de seus patrocinadores".

"O embargo comercial (...) continua sendo motivo de grande preocupação para nós no Caribe. Seu levantamento é cada vez mais urgente. Portanto, a Comunidade de Dominica mais uma vez se junta à esmagadora maioria dos membros desta organização global para pedir a retirada imediata das restrições comerciais e proibições de exportação", asseverou. E acrescentou que essas medidas são injustificadas e injustificáveis, desatualizadas e pertencem a uma era passada.

“Deveriam desaparecer. O governo da Dominica pede resolutamente que essas medidas sejam reconsideradas", acrescentou Burton.

Os representantes do Suriname, Brasil, Namíbia, Honduras, Angola, Guiné Bissau e Colômbia também somaram suas vozes contra o bloqueio dos Estados Unidos e pediram que Cuba fosse retirada da lista do Departamento de Estado de países que supostamente patrocinam o terrorismo. (Fonte: Prensa Latina)