Foto: Vladimir Molina

Havana, 06 de outubro (RHC) Cuba prestou homenagem neste domingo às 73 vítimas do atentado terrorista cometido há 48 anos contra um avião da Cubana de Aviación na costa de Barbados, cujos autores nunca foram processados pelo crime.

Em homenagem aos que morreram no ataque terrorista de 06 de outubro de 1976, as autoridades e uma representação do povo cubano peregrinaram até a Necrópole de Colón, na capital, como é costume na Ilha no aniversário da tragédia.

A homenagem foi acompanhada por oferendas florais do líder da Revolução Cubana, Raúl Castro, e do presidente Miguel Díaz-Canel.

Nas redes sociais, os dirigentes da nação recordaram as vítimas do crime de Barbados e expressaram seu sincero tributo.

"Este aniversário representa nossa sincera homenagem às vítimas do atroz crime de Barbados e aprofunda o compromisso da Caricom (Comunidade do Caribe) e de Cuba de enfrentar todas as manifestações de terrorismo", destacou o chefe de Estado cubano, Miguel Díaz-Canel, na rede social X.

O crime de Barbados, como se conhece a destruição em pleno voo da aeronave CU-455, é considerado o pior ataque do gênero no Hemisfério Ocidental e um dos mais brutais atos de terrorismo praticados contra a Revolução Cubana por pessoas a serviço da Agência Central de Inteligência (CIA). De acordo com as investigações, foi arquitetado na Venezuela pelos terroristas cubanos Luis Posada Carriles e Orlando Bosch, que empregaram os venezuelanos Hernán Ricardo e Freddy Lugo para colocar as bombas dentro do avião.

Ricardo e Lugo foram condenados a 20 anos de prisão, enquanto Bosch, após um breve período de detenção, foi absolvido por questões técnicas e Posada Carriles ficou preso por oito anos, mas conseguiu fugir com o apoio dos guardas da prisão.

Posteriormente, Posada Carriles e Bosch encontraram refúgio na cidade norte-americana de Miami, onde continuaram a planejar ações violentas e desestabilizadoras contra Cuba até suas mortes.

Em Cuba, o dia 6 de outubro foi estabelecido oficialmente como o Dia das Vítimas do Terrorismo de Estado (Fonte: Prensa Latina).