Captura de pantalla
Havana, 12 de outubro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel relembrou no sábado a história de pilhagem que começou em 12 de outubro de 1492, com a chegada do navegador Cristóvão Colombo em terras americanas.
Nada que comemorar. A conquista e a colonização da América transformaram o encontro inicial de duas culturas em uma sequência de pilhagem e subdesenvolvimento, à qual se somaria uma infâmia maior: o tráfico de escravos, disse o presidente no X.
Cuba recorda o dia 12 de outubro insistindo na necessidade de reconhecer e compreender o processo colonizador europeu e a violência a ele associada, em vez de celebrá-lo como uma "descoberta" ou o "Dia da Raça".
A instituição cultural Casa de las Américas, o Escritório do Programa Martiano e o Conselho Mundial do Projeto José Martí de Solidariedade Internacional rejeitaram a glorificação da colonização europeia da América.
Em declaração, essas organizações condenaram a violência passada e presente derivada desse processo e denunciaram qualquer tentativa de "impor uma lenda cor-de-rosa ou glorificar os perpetradores e ideólogos da colonização".
O documento afirma que a chegada dos europeus em solo americano foi o início da colonização do mundo e da conversação da história da humanidade em uma única história. (PL)