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Havana, 28 de outubro (RHC) A comunidade internacional torna a se solidarizar com Cuba a poucos dias da apresentação, nas Nações Unidas, de uma resolução sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra a Ilha.
Neste fim de semana, ergueram-se vozes em cidades norte-americanas para exigir o fim da política criminosa, descrita como genocídio. Nova York, Los Angeles, Chicago e outras se mobilizaram em favor da causa cubana.
Da terra natal de Simón Bolívar veio o abraço de solidariedade, expresso em debate recente sobre a votação da resolução na ONU. Os presentes enfatizaram que os sucessivos governos dos EUA ignoraram a posição clara da comunidade internacional e as decisões da Assembleia Geral desse órgão multilateral.
O bloqueio, que é uma violação flagrante dos direitos humanos por parte do governo que se diz defensor dos direitos humanos, é sustentado por leis como Helms-Burton e Torricelli, que reforçam as sanções e buscam isolar Cuba internacionalmente.
"As consequências devastadoras dessa política são agravadas pela inclusão de Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo, pelas sanções às companhias de navegação, aos carregadores e às seguradoras envolvidas no fornecimento de combustível a Cuba, e pela perseguição às transações financeiras", destacou um comunicado emitido pelo partido bielorrusso Belaya Rus.
Uma grande caravana pelas principais avenidas da capital panamenha apoiou Cuba em sua justa luta, manifestando-se por um mundo que não pode ser espectador de tamanha injustiça, e exigiu uma ação mais forte diante da postura brutal dos Estados Unidos.
O Comitê Dominicano de Solidariedade com Cuba, na província de Santiago de los Caballeros, fez uma manifestação para exigir o fim desse cerco econômico. O Movimento Argentino de Solidariedade com Cuba também se manifestou contra essa política aberrante.
Membros do Parlamento Europeu, de vários partidos políticos, que assinaram uma carta de solidariedade em resposta à emergência energética e à passagem do furacão Oscar pelo leste de Cuba, exigiram a cessação imediata do bloqueio e reconheceram os enormes esforços feitos pelo povo para resistir às suas consequências.
Na Espanha, Holanda, México, França, Rússia, Belize, Bahamas, Jamaica, Suriname, Trinidad e Tobago, Honduras, Uruguai, Dominica, São Cristóvão e Névis, Bolívia, Canadá, Suécia, Barbados, Austrália, Alemanha e Antígua e Barbuda, houve atos de solidariedade com Cuba. (Fonte: Granma).