Foto ilustrada de Rádio Havana Cuba
Havana, 30 de outubro (RHC) O projeto de resolução Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba será votado hoje pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
A comunidade internacional certamente será testemunha da condenação quase unânime desse genocídio silencioso de um império que busca subjugar aqueles que vivem na Ilha.
O bloqueio imoral e a inclusão na lista espúria de Estados patrocinadores do terrorismo causaram mais de cinco bilhões de dólares de prejuízos para Cuba, somente entre março de 2023 e fevereiro de 2024.
Na terça-feira, 31 nações se manifestaram a favor da cessação dessa política injusta. O representante do México na ONU, Héctor Vasconcelos, afirmou que é hora de abrir um novo capítulo e permitir que Cuba participe plenamente da comunidade global, "sem as restrições impostas por esse bloqueio injusto e desumano".
Hoje, o mundo será testemunha mais uma vez de que pouco ou nada importa ao governo da Casa Branca o que decide a Assembleia Geral. Poderia ter usado e ainda pode usar suas prerrogativas para, pelo menos, suspender as 243 medidas que seu antecessor, Donald Trump, adotou poucos dias antes de deixar o cargo. E, acima de tudo, abolir a ação cínica de incluir Cuba entre os países que patrocinam o terrorismo.
A comunidade internacional tem a palavra, e um dia terá que ser levada em conta (Fonte: jornal Granma).