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Havana, 11 novembro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, estabeleceu comunicação com as autoridades das províncias atingidas pelos dois terremotos ocorridos no domingo, no leste do país, onde estão sendo processados relatos sobre os prejuízos.
O chefe de Estado, que dirige o Conselho de Defesa Nacional - ativado pelos furacões Oscar e Rafael - telefonou para os dirigentes dessas províncias e garantiu-lhes o apoio do governo central diante de mais essa adversidade natural.
O Centro Nacional de Pesquisas Sismológicas (Cenais) ainda não forneceu dados precisos sobre os danos causados pelos terremotos de 6,0 e 6,7 graus na escala Richter. O tele-jornal mostrou imagens das paredes e tetos que desabaram em Santiago de Cuba e Granma devido à intensidade dos tremores.
De acordo com as avaliações das principais dirigentes políticas dessas províncias, Beatriz Johnson e Yudelkis Ortiz, respectivamente, a calma prevalece entre os habitantes, enquanto o impacto real dos terremotos nos municípios está sendo avaliado.
Ortiz falou que houve deslizamentos de terra e danos parciais nas paredes das casas em algumas áreas da província.
Por sua vez, Johnson destacou a experiência da população de Santiago de Cuba, a mais instável do ponto de vista sismológico na Ilha. As pessoas abandonaram imediatamente os prédios altos da cidade e se concentraram nas áreas públicas abertas da cidade de mais de um milhão de habitantes.
No extremo sudeste, a população de Guantánamo também se abrigou nas áreas mais baixas de prédios e casas, antecipando réplicas dos eventos sísmicos de domingo.
Por sua vez, o diretor do Cenais, Enrique Arango, explicou que houve percepção dos tremores de terra nas Bahamas, Ilhas Cayman, Jamaica, Haiti e as Ilhas Menores Distantes dos EUA.