Havana, 14 de novembro (RHC) A Segunda Assembleia Internacional da Escola Latino-Americana de Medicina (ELAM) se reúne em Havana no âmbito do 1º Congresso de Ex-alunos dessa instituição educacional.
A reunião é uma oportunidade para abordar questões como atenção primária à saúde, emergências, desastres naturais e pedagogia na educação médica superior.
De acordo com o programa oficial do evento, a assembleia é um espaço para discutir a formação de pós-graduação, os desafios e as experiências nas ciências médicas.
O Congresso de Ex-alunos da ELAM, que começou na quarta-feira, no Palácio de Convenções da capital cubana, conta com painéis, mesas redondas, exposições de pesquisas, pôsteres e outras formas de divulgação das ciências médicas e inovações tecnológicas.
No dia da abertura, a reitora da ELAM, Yoandra Muro, destacou que a Escola Latino-Americana foi fruto de uma ideia do líder da Revolução, Fidel Castro, há 25 anos e já formou mais de 31 mil médicos de 122 países.
"Durante 25 anos de trabalho intenso, nossa ELAM teve 20 formaturas, 9.500 médicos puderam se especializar aqui, representando mais de 400 grupos étnicos", disse.
Atualmente, cerca de 1.800 alunos estudam medicina na ELAM, que foi credenciada pelo Conselho Internacional de Universidades da América Latina e do Caribe.
O ministro da Saúde de Cuba, José Ángel Portal, falou que a ELAM continua sendo hoje um bastião da unidade e da cooperação internacional promovida por Cuba, onde o ensino médico de qualidade é uma prioridade graças aos seus mais de 200 professores, uma característica endossada pela mais alta qualificação concedida pela União Universitária da América Latina e do Caribe.
"Na ELAM se formaram e continuarão se formando médicos que salvarão a humanidade de tanta barbárie. Médicos, e não bombas, como tinha afirmado o líder histórico da Revolução, Fidel Castro”, recordou Portal. (Fonte: Prensa Latina)