Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 12 dezembro (RHC) O Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) examinou na quinta-feira o progresso da produção de alimentos no país e as ações destinadas a prevenir e combater o delito.

No âmbito da 9ª sessão plenária da organização política, foram analisados os resultados nesses acordos e a implementação da lei sobre soberania alimentar e segurança nutricional.

Na reunião, constatou-se que foram obtidos resultados animadores no plantio de várias culturas, apesar do impacto negativo da intensificação do bloqueio dos EUA e da complexa situação econômica na produção de alimentos.

As visitas da direção do partido a municípios em todo o território nacional mostraram as boas experiências do trabalho realizado por entidades como a empresa La Cuba, na província de Ciego de Avila.

Nesse sentido, o primeiro secretário do Comitê Central do PCC e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, destacou a importância de transformar essas experiências em regras e expressou que o povo cubano tem muito potencial para avançar.

A prioridade do setor de produção de alimentos é conseguir a contratação adequada de produtores; prestar toda a atenção ao programa de autossuficiência territorial e ao desenvolvimento da agricultura urbana, suburbana e familiar.

Da mesma forma, se concentra em fortalecer as empresas agroindustriais municipais, das quais 106 já estão operando, e avançar no processo de bancarização.

Quanto às ações voltadas para a prevenção e o enfrentamento à corrupção, ao delito, às ilegalidades e à indisciplina social, os membros do Comitê Central enfatizaram a importância das ações de controle.

A Procuradora Geral da República, Yamila Peña, explicou que se aplica a lei rigorosamente a essas manifestações negativas, e insistiu na necessidade de uma abordagem abrangente das ações de controle e prevenção.

Por sua vez, a Controladora Geral da República, Miriam Marbán, afirmou que há uma deterioração do sistema de controle nas entidades e uma falta de análise da responsabilidade colateral.

"Nos casos de corrupção que analisamos, sempre vem à tona que alguém não fez o que deveria fazer, não controlou no momento certo, e às vezes os problemas são evidentes, mas as pessoas olham para o outro lado, e nem sempre exigimos uma análise da responsabilidade colateral", afirmou.

A reunião do partido também  focou na luta contra as drogas, um fenômeno que, de acordo com as autoridades, tem aumentado no país.

Nesse sentido, o secretário de Organização do PCC, Roberto Morales Ojeda, comentou que esse fenômeno requer um enfoque integral desde a educação, a família, a escola, o bairro e a comunidade.

A sessão plenária também destacou os resultados do exercício nacional contra o crime e as ilegalidades que foi realizado recentemente. (Fonte: Prensa Latina)