Foto: @PresidenciaCuba
Havana, 13 dezembro (RHC) Cuba demonstrará sua rejeição à política hostil do governo dos Estados Unidos com uma marcha em frente à sua embaixada em Havana no dia 20 de dezembro, convocada pelo primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC) e presidente da República, Miguel Díaz-Canel.
O presidente convocou os cubanos a se reunirem e desfilarem em frente à legação diplomática do país norte-americano para demonstrar o rumo socialista do processo revolucionário da Ilha, que sofre medidas coercitivas do governo Biden e está alerta levando em conta a retórica de pressão máxima de Donald Trump, o próximo presidente dos EUA.
"A Casa Branca continua a reforçar suas medidas de assédio contra Cuba, mas será impossível submeter e colocar de joelhos os cubanos", disse o chefe de Estado no encerramento da 9ª Sessão Plenária do Partido Comunista de Cuba.
Neste contexto, Cuba recebe o apoio daqueles que querem um mundo melhor, de paz, sem guerras ou conflitos, com justiça social e sem bloqueios ou medidas coercitivas, afirmou o chefe de Estado.
Díaz-Canel explicou que essa posição foi expressa em declarações, comunicados de governos, partidos políticos, organizações não governamentais e indivíduos que apoiam Cuba.
O presidente cubano também reiterou a essência criminosa e genocida do bloqueio e a certeza de que uma guerra multidimensional está sendo travada contra seu país, embora alguns tentem ignorá-la.
Disse, também, que o imperialismo despreza o heroico povo cubano por sua capacidade de resistência e coragem, uma razão para marchar em frente à sua embaixada como já fizeram tantas vezes antes, comandados pelo líder histórico da Revolução, Fidel Castro Ruz (1926-2016).
"O bloqueio dos Estados Unidos e a inclusão de Cuba por esse governo na lista injustificada de países patrocinadores do terrorismo causam muitos danos e sofrimentos à população", denunciou.
Díaz-Canel advertiu que existe um novo contexto de reconfiguração do mapa geopolítico internacional, um cenário no qual Cuba rejeita firmemente qualquer tentativa de dobrá-la ou que faça concessões nos seus princípios.
Afirmou que o momento é complexo, mas não insuperável, exige a aplicação do conceito de resistência coletiva e com criatividade, depois de seis décadas de hostilidade da maior potência imperial da história moderna.
O Comitê Central do Partido Comunista Cubano analisou temas de interesse econômico e o impacto ideológico de múltiplos fenômenos sociais, durante a última sessão de trabalho da estrutura partidária, que começou na quinta-feira. (Fonte: Prensa Latina)