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Havana, 17 dezembro (RHC) Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, reiterou nesta terça-feira o chamado para uma marcha combatente na próxima sexta-feira, 20 de dezembro, pela cessação da hostilidade dos Estados Unidos contra a Ilha.
"Como acompanhamos #Fidel tantas vezes, a gente se vê nas ruas", disse o presidente durante a recente 9ª Sessão Plenária do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba (PCC).
Em sua mensagem em X, Díaz-Canel enfatizou que a mobilização exigirá o fim do bloqueio e da permanência de Cuba na lista ilegítima de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Ao finalizar a sessão da Assembleia Nacional do Poder Popular na sexta-feira, a marcha está convocada para realizar-se no Malecón (Avenida Beira-Mar) de Havana, onde está localizada a Embaixada dos EUA.
De acordo com editorial do jornal Granma, órgão oficial do Comitê Central do PCC, a política de pressão máxima aplicada por Washington contra Havana, cuja pedra angular é o fortalecimento do bloqueio, teve efeitos marcadamente prejudiciais sobre a qualidade de vida do povo cubano, seu acesso a alimentos, serviços de saúde, remédios, moradia decente e vários bens essenciais, e provocou a migração de milhares de pessoas, às vezes em condições extremamente arriscadas.
A estratégia tem consistido, desde o triunfo da Revolução Cubana, não só em levar fome e miséria ao povo, mas também, e acima de tudo, em tentar fazer parecer que a causa de tais infortúnios é a gestão ineficiente do governo cubano, e não as chamadas sanções de Washington, continua o texto.
Assegura que o povo cubano continuará lutando contra a agressão injusta, contra o bloqueio genocida, contra a manipulação e a mentira, contra as listas espúrias e coercitivas, contra os milhões em fundos para subverter a ordem interna e alimentar as operações de desinformação, e exigirá com todas as suas forças a justiça e a paz para Cuba e para o mundo. (ACN)