Foto extraída do jornal Granma
Havana, 19 dezembro (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, enfatizou que seu país e os Estados Unidos poderiam ter uma relação melhor se houvesse vontade política do lado norte-americano para construí-la.
Em seu perfil na rede social X, o ministro das Relações Exteriores afrmou que a 22ª edição da Série de Diálogos Cuba na Política Externa dos EUA, que termina na quinta-feira em Havana, mostrou o quanto esses laços poderiam ter avançado nos últimos oito anos.
A disposição de Cuba de buscar uma relação séria, baseada no respeito à soberania, à autodeterminação e à não interferência em assuntos internos, foi reiterada em 17 de dezembro pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío.
Falando no dia de abertura da reunião, De Cossío destacou que essa disposição da Ilha está em vigor desde antes do restabelecimento das relações diplomáticas em 2014.
"Diante do novo período presidencial nos Estados Unidos, a conduta de Cuba continuará a ser consistente e não será ela quem tome a iniciativa de suspender os diálogos, a cooperação e os intercâmbios discretos que existem em algumas questões sensíveis", afirmou.
Na última década, os laços bilaterais foram caracterizados por quatro realidades: Cuba cumpriu todos os seus compromissos, buscando o progresso, enquanto os Estados Unidos descumpriram praticamente todos os seus, detalhou De Cossio.
O vice-ministro ressaltou que apesar do objetivo do governo norte-americano de prejudicar impiedosamente a Ilha, "não atingirá o objetivo de dobrar a vontade dos cubanos, já que não poderá convencer Cuba de que abandonar e renunciar à autodeterminação sejam opções viáveis". (Fonte: Prensa Latina)