33 Aniversário do Crime de Tarará
Havana, 09 de janeiro (RHC) O primeiro-ministro cubano Manuel Marrero relembrou hoje o crime de Tarará, no 33º aniversário do monstruoso assassinato.
Cuba não esquece o trágico evento de 09 de janeiro de 1992, que ceifou a vida de quatro jovens que guardavam a Base Náutica de Tarará, escreveu o primeiro-ministro em sua conta no X.
Sobre esse evento, Fidel disse: "O assassinato é repugnante, assassinar homens desarmados e amarrados é, simplesmente, monstruoso...". Temos memória.
Em 09 de janeiro de 1992, quatro jovens que estavam guardando a Base Náutica de Tarará, na costa leste de Havana, foram assassinados.
Havia um contexto de incentivo a partidas ilegais por parte dos Estados Unidos. Vários atos de vandalismo foram cometidos, incluindo roubo e sequestro de barcos.
Nas primeiras horas daquela manhã, foram assassinados o soldado Orosmán Dueñas Valero, das tropas da Guarda de Fronteira, o sargento Yuri Gómez Reinoso, da Polícia Nacional Revolucionária, e o guardião Rafael Guevara Borges, todos traiçoeiramente atacados e crivados de balas.
O primeiro-sargento Rolando Pérez Quintosa, um policial, foi ferido e morreu semanas depois.
O objetivo dos sete assaltantes era chegar aos Estados Unidos para aproveitar a Lei de Ajuste Cubano, mas a fuga foi frustrada e, com as declarações do sobrevivente e a ação coordenada das forças da lei e da ordem e da população, os criminosos foram detidos e levados a julgamento.
Durante 37 dias, Pérez Quintosa, 23 anos, lutou por sua vida, mas com quatro tiros na barriga morreu em 16 de fevereiro, apesar dos esforços médicos e da solidariedade da população.