Foto: Estudios revolución
Por: Angélica Paredes López.
Caracas, Venezuela- Em frente à Praça Bolívar, bem no centro da cidade de Caracas, na sexta-feira, o Palácio Legislativo Federal abriu suas portas para os venezuelanos e as delegações de outros países que participaram da cerimônia de posse do Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, legitimamente reeleito pelo povo em 28 de julho de 2024.
A cerimônia de posse começou às 10 horas locais com a participação, em nome de Cuba, do Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido e Presidente da República, Miguel Díaz-Canel.
O chefe de Estado cubano desembarcou minutos depois das 8 horas no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, onde foi recebido com honras militares.
Desde as primeiras horas do dia, uma multidão de vários estados venezuelanos, e particularmente da capital, chegou às proximidades da sede da Assembleia Nacional para acompanhar com alegria a posse de Maduro, que a partir de 10 de janeiro assume seu terceiro mandato até 2031.
Mais de cem representações diplomáticas de vários países participaram da cerimônia, que simbolizou a continuidade do projeto político revolucionário forjado há mais de 25 anos pela nação venezuelana, liderada pelo Comandante Hugo Chávez Frías.
Membros de movimentos sociais e culturais de diferentes nações também compareceram ao ato solene, no qual, sob os princípios fundamentais da Carta Magna, o presidente Nicolás Maduro jurou cumprir as leis da República, fortalecer a democracia participativa, honrar e defender a Pátria, seus símbolos e valores, a soberania, a integridade territorial e a autodeterminação.
Foi um dia memorável. O Comandante Daniel Ortega Saavedra, presidente da Nicarágua, também esteve presente. Ao receber a faixa presidencial tricolor com as oito estrelas das mãos de Jorge Rodríguez - combatente leal e presidente da Assembleia Nacional - Nicolás Maduro jurou fidelidade absoluta aos sonhos do líder da Revolução Bolivariana diante de convidados nacionais e estrangeiros.
"Esta Constituição é vitoriosa e a Venezuela está em paz. Este ato é possível porque a Venezuela está em pleno exercício de sua soberania nacional e popular, de sua independência", disse Maduro.
Em seu discurso, o presidente ratificou que "ninguém deve se confundir, porque na Venezuela sempre haverá paz".
"Venho do povo e me devo de corpo e alma ao povo", afirmou o primeiro presidente chavista e operário da história desse país que venceu três eleições desde o pleito de 2013, após a morte do Comandante Chávez.
Referindo-se aos últimos seis anos, enfatizou que "representam uma síntese da batalha de 500 anos de resistência contra todos os colonialismos e todos os imperialismos".
"Se alguma coisa caracteriza os 500 anos de história desta terra chamada Venezuela, é a história de sua resistência heroica", ressaltou o presidente reeleito.
Nicolás Maduro Moros foi empossado como Presidente Constitucional da Venezuela, enquanto Caracas sedia o Festival Mundial Antifascista, como uma expressão do compromisso do governo bolivariano e de seu povo com a paz mundial. Mais de 2.000 delegados de cerca de 120 países estão participando desse fórum. Eles também acompanharam, em mobilização popular, a histórica posse do líder venezuelano.
O confronto com os setores extremistas da oposição que continuam tentando desestabilizar a nação, as sanções externas e o apoio de Washington marcarão os desafios deste novo mandato presidencial para a nação venezuelana. O governo bolivariano e chavista deixou muito claro seu horizonte: continuar construindo uma nação independente, soberana, humanista, economicamente sólida e produtiva que garanta o bem-estar de seu povo.