Fotos: Prensa Latina.
Buenos Aires, 11 janeiro (RHC) Em tempos de ódio e guerra, Cuba está comprometida com o amor, a solidariedade e a paz, disse o embaixador cubano na Argentina, Pedro Pablo Prada, durante uma cerimônia que marcou o 66º aniversário da Revolução.
No encontro com diplomatas, parlamentares, membros do Movimento de Solidariedade, cubanos que vivem na Argentina e os graduados na Ilha, Prada defendeu "o respeito à Carta das Nações Unidas e aos princípios do direito internacional, em primeiro lugar, a independência, a soberania e a autodeterminação dos Estados".
E garantiu que Cuba continuará fortalecendo a democracia socialista, os direitos e as garantias dos cidadãos e insistirá na luta contra as ideologias hegemônicas e a colonização cultural.
O embaixador denunciou as consequências do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos durante mais de seis décadas, a inclusão de seu país em uma lista de supostos patrocinadores do terrorismo e a intensificação da campanha midiática contra o processo iniciado em 1º de janeiro de 1959.
Da mesma forma, exigiu a cessação do genocídio contra a Palestina e o fim do expansionismo da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Defendemos a unidade da América Latina e do Caribe em sua grande diversidade, sem exclusões ou agressões fratricidas. Reivindicamos o direito dos argentinos de exercer sua soberania sobre as Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul, Ilhas Sandwich do Sul e as áreas marítimas correspondentes. A amizade entre nossos países é à prova de fogo, acrescentou.
Comentou que a liberdade conquistada por Cuba há 66 anos será salvaguardada como o bem mais precioso e defendida até as últimas consequências.
Prada afirmou que Cuba continuará promovendo seus planos de desenvolvimento e a busca da maior prosperidade e justiça social possível, e saudou a incorporação do país ao grupo BRICS. (Fonte: Prensa Latina).