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Havana, 15 janeiro (RHC).- O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, explicou na terça-feira a posição de seu país ao conceder liberdade a mais de 500 pessoas punidas por diversos crimes, uma decisão unilateral e soberana, afirmou.
Em seu relato no X, o presidente detalhou que se trata de uma prática comum no sistema jurídico cubano, razão pela qual, afirmou, tomamos a decisão unilateral e soberana de conceder liberdade a 553 pessoas punidas por vários crimes.
"Como parte das estreitas e fluentes relações com o Estado do Vaticano, informo ao Papa Francisco desta decisão, no espírito do Jubileu Ordinário de 2025 declarado por Sua Santidade e que acaba de começar", destacou o presidente cubano.
Uma nota do Ministério das Relações Exteriores lembra que, no passado, houve contatos desse tipo com o Sumo Pontífice e seus representantes, a quem o governo cubano informou dos processos de revisão e a libertação de pessoas.
Como resultado, diz o comunicado, mais de 10 mil prisioneiros foram colocados em liberdade de 2023 a 2024, com diferentes modalidades previstas na lei cubana.
Cuba mantém uma relação respeitosa, franca e construtiva com o Vaticano e o Sumo Pontífice, o que facilita decisões como a que foi tomada recentemente, dentro dos requisitos estabelecidos pela legislação vigente, destaca o comunicado do Ministério das Relações Exteriores de Cuba. (Fonte: Prensa Latina)