Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 15 janeiro (RHC) A China enfatizou que a remoção de Cuba da lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo foi uma dívida histórica dos Estados Unidos que deveria ter corrigido há muito tempo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiankun, disse que incluir a Ilha na lista era completamente infundado e foi uma interferência grosseira e uma violação da soberania e da dignidade da nação caribenha.
"Isso foi veementemente condenado e unanimemente rejeitado pela maioria dos membros da comunidade internacional, incluindo a China", acrescentou.
Da mesma forma, condenou o fato de que "o bloqueio cruel e desumano imposto pelos Estados Unidos contra Cuba por mais de 60 anos" ainda esteja em vigor, "causando enormes danos à economia e ao bem-estar do povo cubano e levando a população a sofrer grandes dificuldades".
O porta-voz lembrou que, no ano passado, a resolução apresentada por Cuba na Assembleia Geral da ONU para exigir o fim do bloqueio obteve, pelo 32º ano consecutivo, um apoio esmagador, com a comunidade internacional expressando de forma consistente e firme seu apoio à cessação desse cerco.
"A China espera que os Estados Unidos se coloquem do lado correto da história e da maioria da comunidade internacional, e cancelem completamente o bloqueio e as sanções contra Cuba o mais rápido possível, acabando com qualquer obstáculo ao desenvolvimento econômico e social da China e de Cuba", afirmou. (Fonte: Prensa Latina)