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Cidade do Vaticano, 16 janeiro (RHC) O Secretário de Estado da Santa Sé, Pietro Parolin, enfatizou a importância da decisão do governo cubano de libertar 553 prisioneiros no âmbito do ano Jubileu da Igreja Católica, assinala a mídia do Vaticano.

Em declarações publicadas no site do jornal Vatican News, Parolin disse que a notícia é "um sinal de grande esperança no início deste Jubileu".

"É significativo que as autoridades de Havana tenham vinculado diretamente esta decisão ao apelo do Papa Francisco, que na bula de convocação do Jubileu, e depois em várias outras ocasiões, pediu gestos de clemência", afirmou o cardeal.

Uma nota publicada na quarta-feira por esse meio informativo do Vaticano informa que a colocação em liberdade dos presos será "gradual, mas ampla, no âmbito de uma mediação com a Igreja Católica que vem ocorrendo há anos".

No início de janeiro, afirma Vatican News, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel enviou uma carta ao papa Francisco, "comunicando a decisão de conceder liberdade a 553 pessoas punidas por vários delitos".

A medida foi tomada, segundo a carta, "com base em uma análise cuidadosa das diferentes modalidades contempladas pela lei e como parte da natureza justa e humanitária dos sistemas penal e penitenciário de Cuba".

Na bula de anúncio do ano jubilar, o papa Francisco pediu aos governos do mundo que implementem durante o Jubileu "iniciativas que restaurem a esperança, com formas de anistia ou perdão de penas".

Em Cuba, "mais de 10.000 pessoas punidas com privação de liberdade foram soltas entre 2023 e 2024, com vários tipos de benefícios previstos pela lei", acrescenta a fonte.