Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 18 janeiro (RHC) O BRICS, grupo formado em sua fundação pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, anunciou na sexta-feira, em Brasília, a entrada de Cuba e outras oito nações como parceiras.
Esses países farão parte do bloco com um status inferior ao de membros plenos, mas com a possibilidade de participar de cúpulas e reuniões temáticas.
A discussão sobre a criação da nova categoria ocorreu durante o fórum do ano passado, na Rússia, e vem na esteira das recentes decisões da aliança de expandir seus membros.
Junto com Cuba, Belarus, Nigéria, Bolívia, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão aderem ao BRICS na categoria de países parceiros.
Originalmente, o grupo era formado por Brasil, Rússia, Índia e China, e tinha o acrônimo BRIC. Desde 2010, inclui também a África do Sul e passou a se chamar BRICS.
As negociações para a ampliação começaram em 2023.
Na cúpula daquele ano na África do Sul, foi aprovada a entrada de outros seis países, incluindo Egito, Etiópia e Irã.
Embora fizesse parte da lista, a Argentina deixou o grupo após a posse do ultradireitista Javier Milei.
De acordo com a nota divulgada na sexta-feira, embora o anúncio seja feito sob a presidência do Brasil, a conclusão das negociações ocorreu em 2024, quando a Rússia estava no comando, e os BRICS começaram a discutir a ampliação com a criação de membros parceiros.
A presidência brasileira do bloco começou em 1º de janeiro e tem duração de um ano.
O BRICS representa cerca de 40% da população global e 37% do Produto Interno Bruto mundial em poder de compra. (Fonte: Prensa Latina)