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Havana, 20 janeiro (RHC) Poucas horas depois de ter assumido a presidência dos Estados Unidos, na segunda-feira, Donald Trump revogou a ordem de 14 de janeiro com a qual o ex-presidente Joseph Biden retirou Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
"Vamos assinar ordens executivas, vou reverter quase 80 ações executivas destrutivas e radicais do governo anterior, um dos piores governos da história", disse Trump em seu discurso no Capital One Arena.
"As ordens serão rescindidas em cinco minutos", acrescentou o presidente.
Trump observou que a administração Biden incorporou "práticas profundamente impopulares, inflacionárias, ilegais e radicais em cada agência e gabinete do governo".
"A inclusão de 'diversidade, equidade e inclusão' (DEI) em nossas instituições as corrompeu ao substituir o trabalho árduo, o mérito e a igualdade por uma hierarquia preferencial divisiva e perigosa", afirmou.
Trump destacou que as ordens para "abrir a fronteira colocaram em risco o povo norte-americano e dissolveram recursos federais, estaduais e locais que deveriam ser usados para o benefício do povo norte-americano, e o extremismo climático fez a inflação subir".
Donald Trump passou a revogar uma longa lista de ordens executivas em vigor.
Entre elas, uma que promovia a igualdade racial e o apoio a comunidades carentes por meio do governo federal; uma que buscava prevenir e combater a discriminação com base na identidade de gênero e na orientação sexual e uma que estabelecia um Conselho de Política de Gênero da Casa Branca.
Da mesma forma, ordenou acabar com a ordem executiva que garantia um ambiente educacional livre de discriminação de gênero, a que defendia uma resposta "equitativa" à pandemia e a que melhorava e expandia o acesso aos tratamentos contra a Covid-19, a que criava uma estrutura regional abrangente para abordar as causas da migração.
Na segunda-feira, em seu discurso após ser empossado, Donald Trump declarou que fará "política oficial" de seu novo governo o reconhecimento de apenas duas identidades de gênero, "masculino e feminino". (Fonte: Sputnik e EFE)