Rejeição mundial a uma acusação infame

Editado por Irene Fait
2025-01-22 12:22:22

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Foto de arquivo

Havana, 22 de janeiro (RHC) Em poucas horas de mandato, o presidente dos Estados Unidos mostrou que suas decisões dependerão mais uma vez de caprichos. Assim, às medidas polêmicas de seu primeiro dia, decidiu acrescentar uma nova infâmia: revogar a exclusão de Cuba da lista de supostos países patrocinadores do terrorismo, assinada por Joe Biden há uma semana.

A comunidade internacional mais uma vez ergueu sua voz contra a nova medida, pedindo a normalização das relações e a cessação total do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos EUA.

Nicolás Maduro, presidente da República Bolivariana da Venezuela, rejeitou a decisão em uma sessão do Conselho Econômico. Maduro enfatizou que, diante das novas sanções, Cuba conta com o apoio da Venezuela para avançar juntos e construir a felicidade e a paz a que ambos os países e toda a América Latina têm direito.

A nação bolivariana já havia denunciado a nova inclusão de Cuba na lista unilateral em um comunicado no qual descreveu o fato como "um ato de hostilidade que contradiz os princípios do direito internacional e mina os esforços globais de paz e cooperação".

Por sua vez, a China enfatizou a falta de fundamentos para a decisão do governo dos EUA. "Essa prática demonstra que as listas unilaterais e os mecanismos coercitivos dos Estados Unidos são arbitrários e que o uso repetido de acusações infundadas contra Cuba para impor sanções unilaterais não tem fundamento, expondo totalmente o rosto hegemônico, autoritário e intimidador dos EUA", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun.

Rússia também condenou a medida dos EUA contra Cuba em declaração emitida por seu Ministério das Relações Exteriores. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, afirmou: "Está claro que não se trata realmente da luta contra o terrorismo. O governo anterior dos EUA declarou que não havia provas de que Cuba apoiasse o terrorismo internacional. E isto continua sendo um fato inegável".

A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América -Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) também rejeitou a revogação da retirada de Cuba da lista de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo. Em comunicado, descreve o ato como "arrogância que visa causar sérios danos ao nobre povo cubano", ao msmo tempo exigiu a remoção da nação da lista, "feita sob medida ideológica do imperialismo".

O governo da Namíbia se pronunciou a favor de Cuba em um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Internacionais e Cooperação, no qual descreveu a decisão tomada pelo presidente dos EUA como "tática injustificada para atrasar a normalização das relações diplomáticas entre as duas nações vizinhas".

Da mesma forma, rejeitaram a medida de Trump diferentes partidos, forças políticas e movimentos de solidariedade em países como República Dominicana, Argentina, Bélgica, Panamá e Sérvia. (Fonte: jornal Granma)



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