Senador dos EUA critica decisão de Trump sobre Cuba

Editado por Irene Fait
2025-01-24 11:21:28

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Senador Peter Welch

Washington, 24 janeiro (RHC) O senador norte-americano Peter Welch considerou decepcionante o fato de o presidente Donald Trump, em ordem executiva no seu primeiro dia no cargo, ter reintegrado Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.

“Mais uma vez, como aconteceu em seu primeiro mandato, ele (Trump) foi pressionado pela mesma minoria barulhenta que acredita que tornar a vida do povo cubano o mais miserável possível derrubará o governo”, alertou o democrata de Vermont.

Welch disse: " Sem dúvida, nossa política de sanções, isolamento e hostilidade contribuiu para as dificuldades diárias que padece o povo cubano.

Cuba não pertence à lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo (SSOT sua sigla em inglês) e “ao colocá-la novamente nessa lista, o presidente ignorou a lei”, enfatizou o senador durante uma recente sessão legislativa da Câmara Alta.

Welch enfatizou que “se os fatos e a lei apoiassem essa afirmação, eu concordaria, mas a designação se tornou claramente uma determinação política, não baseada nos fatos ou na lei”.

Aqueles que afirmam que Cuba está na lista SSOT “não foram capazes de apresentar nenhuma prova de que apoiasse atos de terrorismo internacional”, advertiu.

Em 14 de janeiro, já no crepúsculo de seu mandato, Biden deu um passo tardio na direção correta ao tomar algumas medidas em relação a Cuba, como a exclusão da lista unilateral.

Em seu primeiro governo, Trump aplicou uma política de pressão máxima em relação a Cuba e adotou 243 medidas adicionais que reforçaram o bloqueio. Em 12 de janeiro de 2021, oito dias antes de deixar a Casa Branca, o republicano retornou Cuba à lista SSOT, da qual não fazia parte desde 2015, quando o país caribenho foi removido pelo então presidente Barack Obama. (Fonte: PL)



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