Kennedy ordena bloqueio a Cuba
Havana, 03 fevereiro (RHC) O primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, denunciou que os prejuízos causados pelo bloqueio imposto a seu país há 63 anos são inúmeros e atingem todos os setores da sociedade.
O chefe de governo lembrou na rede social X que em 03 de fevereiro de 1962, o então presidente da nação norte-americana, John F. Kennedy, por meio da ordem executiva 3447, legalizou o bloqueio econômico, comercial e financeiro contra o país caribenho.
O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, enfatizou que " são 63 anos de implementação dessa política hostil criminosa de asfixia econômica e castigo das famílias cubanas".
De acordo com as autoridades cubanas, a política dos EUA causou prejuízos à Ilha estimados em cinco bilhões 56,8 milhões de dólares entre março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024.
Já o prejuízo mensal é de uns 421 milhões de dólares, mais de 13,8 milhões de dólares por dia e mais de 575.683 dólares em danos por cada hora de bloqueio.
Em 30 de setembro, a Assembleia Geral da ONU aprovou com 187 votos a favor, dois contra e uma abstenção, a trigésima segunda resolução que exige a cessação do bloqueio dos EUA contra Cuba.
As delegações dos EUA e de Israel votaram contra, enquanto a Moldávia se absteve.
A resolução exorta os Estados a se absterem de promulgar e aplicar leis e medidas coercitivas, de acordo com suas obrigações nos termos da Carta das Nações Unidas e do direito internacional que, entre outras coisas, reafirmam a liberdade de comércio e navegação.
Em vários fóruns internacionais, Cuba denunciou o bloqueio como a pedra angular da política de pressão máxima contra o país.
O prolongamento das medidas unilaterais de maior impacto sobre o povo e a economia continua reproduzindo e agravando os efeitos devastadores do cerco, o mais longo e abrangente da história.
Essa política continua em vigor com o objetivo histórico de deprimir a economia e os salários, criando escassez de materiais e danos aos serviços públicos, provocando insatisfação e desespero entre a população e subvertendo a ordem constitucional legitimamente estabelecida. (Fonte: PL)