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Havana, 04 fevereiro (RHC) Cuba defende o fortalecimento da cooperação das nações da América Latina e do Caribe para enfrentar as ameaças e os novos desafios impostos pelas ordens executivas da administração de Donald Trump.
Falando na terça-feira por teleconferência na 12ª cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), o chefe de Estado cubano Miguel Díaz-Canel denunciou o uso dessas medidas por Washington como arma de chantagem e pressão política.
Advertiu que o governo dos EUA está tentando impor a subjugação ou a agressão como opções para suas relações com os países da região.
Diante da contraofensiva imperialista, Díaz-Canel enfatizou que a capacidade de coordenação regional será vital para exigir o que "nos pertence por direito", e instou a responder com unidade e globalizar a solidariedade.
Nesse sentido, destacou que o fortalecimento de uma agenda econômica ALBA-TCP baseada na complementaridade, que aproveite todo o potencial de cada país, é uma prioridade.
Ressaltou a importância da Agenda Estratégica 2030 da Aliança e mencionou a importância de promover iniciativas como a AgroALBA.
O presidente cubano especificou que é necessário trabalhar no âmbito bilateral para estabelecer modalidades que contribuam para aumentar a produção de alimentos e garantir a segurança nutricional das nações da região.
Díaz-Canel também se referiu às deportações violentas e indiscriminadas de migrantes dos Estados Unidos, às detenções arbitrárias e a outras violações, que descreveu como inaceitáveis.
Denunciou que, desde 20 de janeiro, o novo governo dos EUA tem demonstrado total desprezo pelos povos da América Latina e do Caribe, por meio de mentiras, manipulação e uso de epítetos racistas.
O estabelecimento de um centro de detenção na base naval ilegal dos EUA em Guantánamo, onde dezenas de milhares de pessoas serão presas, constitui um ato bárbaro, frisou.
Na reunião, o presidente cubano agradeceu o apoio e os esforços de vários governos da região para pedir a exclusão de Cuba da lista do Departamento de Estado norte-americano de países que supostamente patrocinam o terrorismo. (Fonte: Prensa Latina)