Havana, 04 fevereiro (RHC) O ministro das Relações Exteriores Bruno Rodríguez afirmou na terça-feira que o governo de Cuba, com o apoio do povo, continuará a defender a Revolução, a independência e a soberania nacional.
Na sua conta no X, o ministro das Relações Exteriores denunciou que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quer visitar Havana, "mas primeiro quer mudar nosso governo. Ele ficará com o desejo".
"Não poderá conhecer Cuba, um país sobre o qual não sabe absolutamente nada. Não foi convidado", disse.
Em sua mensagem na plataforma, Rodríguez ratificou a vontade de Cuba de defender sua soberania, ao mesmo tempo em que lembrou que 13 presidentes e secretários de Estado dos EUA assumiram o poder desde o triunfo revolucionário em 1959.
Em 30 de janeiro, o governo de Donald Trump aprovou a reedição da Lista de Entidades Restritas de Cuba, que proíbe transações financeiras com empresas estatais cubanas, além de negar-lhes recursos.
Dez dias antes, o novo governo dos EUA reverteu a decisão de seu antecessor, Joe Biden, de retirar a Ilha da lista ilegal de países que supostamente patrocinam o terrorismo, uma medida criticada por grande parte da comunidade internacional.
Nesse sentido, os dirigentes cubanos afirmaram que agirão com firmeza e dignidade diante do ultraje que essas novas medidas representam.
Cuba também pediu o apoio da comunidade internacional "para deter, denunciar e acompanhar nosso povo diante da nova e perigosa agressão" do país norte-americano "que mal começou".
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o anúncio também pode ser o prelúdio de outras medidas que a equipe encarregada da questão de Cuba naquele governo tem projetado desde 2017 para poder endurecer ainda mais, de forma gratuita e irresponsável, o cerco contra a Ilha em busca de novos e evitáveis cenários de deterioração e confronto bilateral. (Fonte: PL)