A caminho de uma economia com uso intensivo de conhecimento

Editado por Irene Fait
2025-02-13 10:39:08

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Foto: Estudios Revolución

Havana, 13 fevereiro (RHC) O desenvolvimento de um forte ecossistema de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) estatais com uma base tecnológica avançada, com seu enfoque disruptivo baseado em inovação, tecnologia e negócios, é o caminho para alcançar uma economia com uso intensivo em conhecimento.

Esse foi um dos consensos alcançados na mais recente reunião do Conselho Nacional de Inovação (CNI), que deu continuidade à sessão anterior desse órgão consultivo da Presidência da República para promover os processos de inovação, e que se dedicou, entre outros temas, à questão das MPMEs estatais, à mudança tecnológica e à inserção internacional da economia cubana.

A necessidade de impulsionar a criação e a consolidação dessas entidades, também conhecidas como startup, foi enfatizada pelo doutor em ciências Agustín Lage Dávila. É um processo, disse, que já demonstrou ser possível nas condições atuais do país, apesar de suas dificuldades.

Através da tecnologia, enfatizou o cientista, chegou um novo modelo que, em nosso caso, temos de administrar do ponto de vista socialista, e temos de nos preparar para isso, o que exige um tratamento diferenciado para essas empresas e requer o desenvolvimento do contexto jurídico do qual o país já se equipou, bem como um sistema de trabalho diferenciado que nos permita acompanhá-las.

A reunião foi comandada pelo presidente da República, Miguel Díaz-Canel, que destacou a força e a contribuição da ciência e da inovação para o enfrentamento de situações complexas.

A reunião focou na discussão e articulação de critérios para o desenvolvimento das startup estatais cubanas, tais como a criação de condições e instrumentos adequados para que o processo de incubação dessas empresas seja bem-sucedido, conforme solicitado no preâmbulo da reunião pelo Doutor em Ciências Jorge Núñez Jover.

Vários membros do Conselho concordaram que, para que isso aconteça, é necessário, entre outros requisitos, gerar mecanismos ágeis de aprovação para essas entidades e, ao mesmo tempo, é essencial colocá-las em pé de igualdade com as MPMEs privadas em termos de oportunidades e incentivos.

A doutora em ciências Vilma Hidalgo de los Santos, diretora da Fundação da Universidade de Havana, comentou que essas MPMEs estatais são uma ferramenta e um resultado de inovação em si, e precisam de políticas de promoção e estruturas de financiamento.

Na reunião, foram discutidos os bons resultados de duas PMEs da empresa Laboratorios Farmacéuticos AICA: AsesorHA e AicaSi, a primeira voltada para a prestação de serviços de consultoria, assessoria e assistência técnico-profissional em questões empresariais, e a segunda para a prestação de serviços de engenharia com alto valor agregado em termos de digitalização, padronização e integração com soluções próprias para todos os processos-chave de cada cliente. (Fonte: Granma)



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