
USAID
Havana, 13 fevereiro (RHC) O presidente Miguel Díaz-Canel recordou que Cuba vem denunciando há anos o uso de agências norte-americanas para desestabilizar nações e derrubar governos.
Por meio de seu perfil na rede social X, o chefe de Estado destacou que o governo dos EUA e a imprensa sensacionalista estão alarmados com os projetos milionários da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para a subversão e o financiamento dos chamados meios de comunicação e ONGs independentes.
É muito simples seguir o rastro do dinheiro e ver quem se tornaram novos milionários, acrescentou.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, entre 1998 e 1999, essa organização usou mais de seis milhões de dólares para realizar centenas de operações ilegais na Ilha e, entre 2001 e 2006, destinou 61 milhões de dólares para 142 projetos e atividades contra o povo cubano.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba resumiu que, desde 1990, a agência gastou em média de 20 a 50 milhões de dólares por ano para subverter a ordem constitucional em Cuba com o dinheiro dos contribuintes dos EUA, sem contar que os fundos são alocados secretamente.
Cuba tem denunciado repetidamente o uso de organizações apresentadas como humanitárias ou pró-democracia - entre elas a USAID - como fachadas para penetrar e minar sociedades, em sintonia com os interesses hegemônicos dos Estados Unidos.
A desonestidade de tais grupos foi exposta em revelações recentes sobre as atividades da USAID, que surgiram no contexto da cruzada do presidente Donald Trump para reduzir ou desmantelar partes do governo dos EUA.
De acordo com analistas, as escandalosas revelações dos "segredos da USAID" feitas por Trump, pelo magnata da tecnologia Elon Musk e outros, têm por objetivo atacar seus rivais democratas e promover os interesses dos EUA com métodos menos sutis e mais grosseiros, em consonância com o estilo de governo e a personalidade do atual presidente daquele país. (Fonte: PL)