Presidente Díaz-Canel lamenta morte do escritor cubano Francisco López Sacha

Editado por Irene Fait
2025-02-16 18:24:32

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Foto:Archivo/RHC

Havana, 16 fevereiro (RHC) O presidente Miguel Díaz-Canel lamentou a morte neste domingo em Havana do proeminente escritor, ensaísta e crítico cubano Francisco López Sacha (74), vítima de câncer.

"Estamos muito tristes com a morte de nosso querido professor López Sacha. Era um privilégio ouvi-lo em reuniões com intelectuais cubanos no Palácio da Revolução", escreveu o chefe de Estado em sua conta na rede social X.

E acrescentou: "Sentiremos falta de sua lucidez, de suas palavras precisas, de seu compromisso. Até sempre. Abraço para sua família e amigos".

A União de Escritores e Artistas de Cuba (UNEAC) escreveu em sua página no Facebook que a obra do querido narrador cubano é marcada por uma profunda exploração da condição humana, da arte e da identidade.

"Com sua morte em 16 de fevereiro, a cultura cubana perde uma de suas vozes mais lúcidas e apaixonadas", afirmou.

López Sacha nasceu na cidade de Manzanillo em 1950, se formou em Literatura pela Universidade de Oriente em Santiago de Cuba e, durante 13 anos, foi professor de Pensamento Teatral na Universidade das Artes em Havana.

Durante vários anos foi presidente da Associação de Escritores, da União de Escritores e Artistas de Cuba, vice-diretor da Oficina de Formação Literária Onelio Jorge Cardoso e diretor da revista Letras Cubanas.

Vários de seus livros, contos e ensaios foram traduzidos para o alemão, italiano, português, inglês e russo.

Destacamos "La división de las aguas", "El cumpleaños del fuego", "Análisis de la ternura", "Dorado mundo", "Pastel flamante", "El que va con la luz", "Prisioneros del rock and roll" entre outras.

Em 1994, publicou "Fábula de ángeles, antología de nuevos narradores cubanos" e, em 1996, "La Isla Contada, el cuento cubano contemporáneo", que teve duas edições na Espanha, uma em Portugal, uma no Brasil e uma na Itália.

Ele também é autor dos livros de ensaios La nueva cuentística cubana (1994) e Pastel flameante (2006).

Os prêmios e distinções que obteve incluem sua indicação ao Prêmio Nacional de Literatura, finalista do Prêmio Casa de las Américas (1984) por "Análisis de la ternura" e o Prêmio General San Martín do Ateneu de Buenos Aires (1984) pelo conto "Si hubiera paz en el mundo" (Se houvesse paz no mundo). (Fonte: Prensa Latina)



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