
Havana, 20 de março (RHC) A Guarda Costeira dos EUA anunciou a imposição de novas condições de entrada para embarcações de Cuba a partir de 2 de abril, publicou o Registo Federal na quarta-feira.
"Estas condições visam proteger os Estados Unidos de embarcações originárias de portos ou locais estrangeiros com medidas de antiterrorismo deficientes", disse.
O aviso é regido pela Lei de Segurança do Transporte Marítimo e pelo mandato do Departamento de Segurança Interna (DHS), que impõe condições de entrada às embarcações que chegam às águas dos EUA vindas de portos estrangeiros que a Guarda Costeira determina que não mantêm medidas eficazes de combate ao terrorismo.
Os regulamentos alterados estabelecem que o DHS considerará qualquer porto sob a jurisdição de um governo estrangeiro que seja um Estado Patrocinador do Terrorismo (SSOT) como carecendo de medidas eficazes de combate ao terrorismo.
A lista dos Estados Unidos inclui ainda o Camboja, Camarões, Comores, Cuba, Djibuti, Guiné Equatorial, Gâmbia, Guiné-Bissau, Irão, Iraque, Líbia, Madagáscar, Estados Federados da Micronésia, Nauru, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Seicheles, Sudão, Síria, Timor Leste, Venezuela e Iémen.
Washington colocou ainda Cuba numa lista de 43 países, o que gerou indignação entre os líderes do Caribe.
Trata-se de uma proposta de proibição de viagens que poderá impedir os cidadãos do Haiti, Cuba e Venezuela, dentre outros, de entrarem nos Estados Unidos.
Bem como restrições de vistos para as autoridades cubanas e de países terceiros envolvidas nos serviços médicos da ilha no estrangeiro.
A 25 de Fevereiro, o Secretário de Estado Marco Rubio anunciou a expansão de uma política de restrição de vistos existente ligada a Cuba, com o objectivo de minar a sua colaboração internacional no domínio da saúde, uma missão nobre e humanitária que envolveu mais de 60 nações. (Fonte: Prensa Latina)