
Foto tomada de CubaMinrex
Havana, 09 abril (RHC) O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel, discursou na quarta-feira na 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Tegucigalpa, Honduras.
Durante a reunião, Díaz-Canel elogiou o trabalho meritório da Presidência Pro-Tempore de Honduras do mecanismo regional.
Da mesma forma, enfatizou a importância da integração da América Latina e do Caribe, diante da política hostil promovida pelo novo governo de Donald Trump em relação aos países da região e seu desrespeito aos princípios básicos do direito internacional, como a coexistência pacífica e a igualdade soberana entre os Estados.
Díaz-Canel denunciou o genocida bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba há mais de seis décadas pelo governo dos Estados Unidos para asfixiar economicamente a Ilha.
E rejeitou a reinclusão de Cuba na lista espúria, elaborada por Washington, de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo.
O presidente condenou a imposição de medidas coercitivas unilaterais por parte dos EUA contra governos legítimos da região, em uma clara tentativa de desconsiderar a ordem dos países, afetar suas relações econômicas e comerciais e violar sua soberania.
O presidente cubano destacou a importância da unidade da América Latina e do Caribe para enfrentar a agenda agressiva dos EUA, marcada pelo unilateralismo em questões de migração, tráfico de drogas, comércio, mudança climática e a tentativa de controlar as relações dos países com outros parceiros extra-regionais.
Ressaltou a importância de colocar os interesses e objetivos comuns acima das diferenças, o que deve orientar nossas ações como uma verdadeira comunidade regional.
O espaço também foi uma oportunidade para ratificar o compromisso de Cuba com a causa do povo palestino.
O evento, que contou com a presença de uma grande representação dos Estados membros da CELAC, mostrou o compromisso com a consolidação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, em um momento de retorno à Doutrina Monroe e de crescente hostilidade por parte do governo dos Estados Unidos. (Fonte: Cubaminrex)