Havana, 8 de outubro (RHC).- Médicos cubanos estão atendendo os danificados pelo terremoto do sábado passado no Haiti, que teve magnitude de 5,9 na escala Richter.

Dados preliminares apontam para 14 mortos e quase 200 feridos. No domingo foi registrada uma réplica de 5,2. “Foi na mesma área”, declarou à agência AFP Paul Caruso, geofísico do Serviço Geológico dos EUA.

O coordenador da brigada médica em Artibonite, Oscar Fonseca, explicou que depois desse tipo de catástrofe natural são frequentes os surtos de doenças infecciosas e contagiosas, e informou que será instalada uma clínica móvel na cidade de Port de Paix, uma das mais afetadas pelo tremor.

Essa foi a maior sacudida no Haiti desde 2010, quando a nação caribenha foi atingida por um sismo de 7,3 graus. Naquela ocasião foram registrados mais de 250 mil mortos e 300 mil feridos. Mais de meio milhão de pessoas ficaram desabrigadas.

Por outro lado, fortes chuvas estão castigando Honduras, Nicarágua, El Salvador e Costa Rica, e devem continuar nas próximas horas. As autoridades nesses quatro países da América Central informaram de pelo menos 12 mortos e mais de 23 mil danificados. A Guatemala também está sofrendo os efeitos da tormente tropical Michael.

Levando em conta o rumo do fenômeno atmosférico, as autoridades cubanas se prepararam para o impacto principalmente das chuvas. Para isso foram tomadas medidas nas províncias de Pinar del Rio, Artemisa, Havana, Mayabeque e Matanzas, além do município especial Ilha da Juventude.