Havana, 24 de janeiro (RHC).- Nesta sexta-feira, a China confirmou 830 casos do novo coronavírus (2019-nCoV), com 25 mortes. O surto tem seu epicentro na província de Wuhan, porém, a doença tem sido detectada noutros territórios dessa nação e alguns casos no exterior, como Vietnã, Coreia do Sul, EUA e Cingapura.
A OMS – Organização Mundial da Saúde considerou que ainda é cedo para decretar uma emergência sanitária global, embora reconheça que a situação é preocupante. Tedros Adhanom Gebreyesus, diretor da entidade, advertiu que se trata de uma emergência de muito alto risco nessa nação.
Revelou que dos infectados, 25% sofreu sintomas graves, e explicou que os falecidos tinham outros problemas de saúde como pressão alta, diabetes ou doenças cardiovasculares. “Neste instante não há evidência de transmissão pessoa a pessoa fora da China, mas isso não significa que não vá acontecer”, alertou o diretor da OMS.
As autoridades chinesas colocaram em quarentena várias cidades, suspendendo o transporte público e tomando medidas radicais para tentar conter a expansão da enfermidade. O novo coronavírus tem 80% de semelhança com o da SARS – Síndrome Aguda Respiratória Severa que, eentre 2003 e 2004, contagiou mais de 8.000 pessoas e matou mais de 770 principalmente na China.